Em meio ao desespero pela ameaça de ser preso juntamente com
o seu Mestre, Pedro chorou amargamente após ter negado a Jesus com seus lábios por três vezes no
intuito de se ver livre das cruéis punições romanas (Lucas 22:61-62).
Diante do olhar
penetrante e poderoso do Filho de Deus já em processo de crucificação, as
lágrimas de Pedro exprimiam a mais profunda dor e estado de arrependimento pelo ato cometido. Naquele instante ele ficou desnudo diante de sua pecadora miserabilidade humana e caiu na real sobre o que tinha feito. Mas tarde ele foi restaurado pela Graça (favor não merecido).
"Bem-aventurados
os que choram, porque eles serão consolados." Mateus 5:4
No caso dos discípulos
do Senhor o choro ganha um sinal muito mais profundo que uma mera reação
corporal, emotiva ou fisiológica. Pode ser um indicador de que apesar de
falhos, existe reconhecimento de limitação, arrependimento dependência e
necessidade da graça redentora de Cristo.
"Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará." Tiago 4:11-10
"Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará." Tiago 4:11-10
Quem sente o amargo de seus pecados e chora aos pés de
Jesus, verdadeiramente se confessando e se arrependendo, tem sua humanidade
redimida. Alcança a alegria e felicidade de ser por Ele perdoado, consolado,
acolhido, sustentado.
Que possamos, como Pedro, sentir nossas amargas misérias diante do Olhar de Luz e nos prostrar diante d'Ele em busca de Sua terna e rica misericórdia.
Que possamos, como Pedro, sentir nossas amargas misérias diante do Olhar de Luz e nos prostrar diante d'Ele em busca de Sua terna e rica misericórdia.