quarta-feira, 4 de abril de 2018

O Brilho que deve iluminar a face de cada cristão

"Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia." Êxodo 34:30

O desejo de Deus para nossa vida não é que sejamos meros religiosos, frequentadores de igrejas e ocupantes de cargos institucionais (muito embora a frequência seja necessária e as hierarquias e funções façam parte de um conjunto de adequações também necessárias). Vai muito além disso. O desejo de Deus é nos converter, transformar nossa vida, salvar a nossa alma e nos usar como instrumentos de reflexo da Sua Luz sobre os perdidos.

É uma dádiva que só poderemos experimentar ao descermos os degraus da humildade e da dependência n'Ele; ao obedecermos Sua Palavra, subirmos os montes da adoração (sacrificarmos nossa carne em prol da vontade do Espírito Santo) e nos colocarmos à inteira disposição dos Seus propósitos.

Ao descer do monte com as tábuas da Lei (os dez mandamentos dados por Deus), Moisés foi visto pelo povo que o aguardava embaixo; e que o admirava pelo fato de verem seu rosto iluminado, refletindo a glória de Deus.

Eles viram a diferença! Puderam notar claramente o testemunho do contato de Deus na vida dele.

Não estamos falando da diferença de ser melhor do que as outras pessoas - aliás não é essa a proposta do cristianismo; mas a diferença de ser reflexo positivo no mundo; viver e levar o brilho do Senhor às vidas que penam na escuridão direcionando-as à Cristo; de TESTEMUNHAR um caráter moldado pelo Altíssimo.

Vergonhosamente temos visto "cristãos" mais preocupados com futilidades mundanas, pessoais e institucionais do que com o testemunho da essência d'Aquele que dizem servir. Ou que "BRILHAM" a luz de "deux" dentro de suas igrejas e fora delas revelam o grau da escuridão que os possui...

O Brilho que iluminou o rosto de Moisés no Monte Sinai é o Brilho que muitos "cristãos" deveriam se preocupar e buscar: ou seja, O BRILHO DO SENHOR, O TESTEMUNHO, O REFLEXO DO CARÁTER DE DEUS, e não a satisfação das vontades da carne e do que este mundo impõe como (falso e enganoso) padrão moral e espiritual a ser seguido.