1 Pedro 1:6-7
Enquanto eu vivia em marasmo espiritual na vida, não despertava reações alheias. O ano de 2014 foi, pra mim, o ano do renascimento. Passei a agir a fé - deixei de ficar em meu conforto. Saí do âmbito do conhecimento, do âmbito da teoria espiritual. Decidi ir à guerra contra o inferno pois entendi que a fé é pra ser vivida em prática. Já falei sobre isso aqui.
Foi o ano em que fui batizado com o Espírito Santo.
Foi o ano em que participei pela primeira vez da Fogueira Santa de Israel.
Foi o ano em que falei de Jesus às pessoas.
Foi o ano em que passei a dar ofertas com coração aberto.
Foi o ano em que passei a ler mais a Bíblia, a jejuar, orar, sacrificar.
Foi o ano em que eu passei a chorar aos pés do meu Senhor quando praticava algo que O desagradava. Pois hoje quando cometo algo que O entristece minha alma fica inquieta - o que não ocorria antes.
Foi o ano em que resolvi participar de um grupo na igreja e ajudar os sofridos deste mundo.
Ninguém disse: vá! Mas o próprio Deus me incomodou a me mover!!! Eu, prontamente obedeci.
Não poderia achar que não sofreria as penalidades do mundo e seus servos...
As perseguições e opiniões viriam! E estão vindo em proporção e velocidade iguais a minha decisão.
Ainda no mesmo ano sofri "consequências" disso tudo. Fui ameaçado de agressão física e rotulado de "zé ninguém" por um parente que eu tinha como pai (tamanha minha consideração). Esta mesma pessoa em sua ira mais profunda disse que "eu estava indo longe demais". Eu "deveria ir mais devagar para não me arrebentar". Mesmo sendo da igreja essa mesma pessoa disse que eu me achava "melhor que as outras pessoas" e que deveria seguir a sua forma de vida mais descompromissada, afinal eu "não vivia". Lembro-me que neste dia eu tive as estruturas abaladas, eu confesso. Foi um choque. Fui impelido por Deus ao altar da igreja no período da tarde. No caminho não pude conter minhas lágrimas. NUNCA chorei tanto em toda minha vida. No ônibus talvez os passageiros tenham pensado que alguém de minha família tivesse morrido. Foi uma dor profunda e tenho convicção de que caso não tivesse ido a igreja naquele dia e naquele exato momento eu certamente guardaria uma profunda mágoa que poria um fim a presença de Cristo em mim - certamente o que o diabo queria. Nem quando minha tia faleceu eu chorei tanto. Ao chegar na igreja por volta de umas 17 horas, não havia reunião, estava tudo vazio. Prostrei-me no altar e deixei ali toda a situação que havia ocorrido, em oração. Também deixei ali as minhas lágrimas. Minhas súplicas.
Lembro-me que foi uma quarta-feira (dia de busca ao Espírito Santo, em todas as igrejas Universal do Reino de Deus, no mundo). E vésperas da campanha do Jejum de Daniel.
Afinal, porque tanta confusão? Porque tanta ira? Porque tanta revolta de alguns que antes me colocavam no mais alto pedestal e me elogiavam?
De "inteligente e exemplar" acho que passei a ser um "burro e miserável" para os tais.
Alguns que me aplaudiam passaram a me tacar pedras. Muitos que rasgavam elogios a meu respeito, silenciaram. Prestaram seus lábios a rotulações chulas (difíceis até de pronunciar) a minha pessoa.
Eu sou quieto. Tenho uma personalidade branda. Mas quando tomo uma decisão eu vou até o fim.
E foi esta decisão que me fez abraçar a fé com determinação, ousadia e valentia. Não uma ousadia emocional expressa em palavras e gestos físicos. Não... Uma ousadia interior!
As perseguições deram uma trégua. Mas já voltaram e com violência ainda maior. Agora ela veio sob forma de "adjetivações". Nos últimos dias deste mês de março já fui etiquetado de "radical islâmico", fui chamado de "desgraça" e outras coisas que não merecem nem serem escritas aqui. Nunca fui chamado de tanta coisa ao mesmo tempo...
Pessoas que nunca esperava que tivesse esse tipo de reação de uma hora para outra elaboravam planos para fazer comigo as mais terríveis atrocidades como me colocar no meio da selva amazônica e me torturar aos poucos até morrer. Lentamente - como diziam.
Por que tudo isso agora?
Por que tudo isso neste momento de minha vida?
Por que essa avalanche de raiva e ódio?
É por que não vivo mais sob a minha ótica. Não vivo mais sob a ótica da religiosidade. Vivo com base no que a Palavra ensina e estabelece através da obediência. E por isso sei que, como Jesus, sou mais que vencedor.
Assista a este vídeo (onde numa reunião antiga o bispo Edir Macedo explica o motivo das provações) e entenda melhor este assunto. Após isso continue a ler:
Lembro-me do Senhor Jesus quando veio a este mundo - sendo Quem era foi odiado, pisado.
Lembro-me da trajetória do bispo Macedo que mesmo mantendo uma vida de acordo com os princípios cristãos e pregando a Palavra sobre todo mundo, é odiado por muitos e tratado pior que cachorro sarnento.
Diante de tantos exemplos e diante do que tenho vivido eu só posso exultar!!!
Exultar por que se o diabo se incomoda e utiliza os seus cavalos e aparelhos contra mim é por que estou incomodando o inferno.
Quando damos um passo de fé, ousado e determinado. Sem emoções, apenas usando a fé racional, a fé que pensa, a fé que age, a fé-ação... Então, caro leitor, você pode saber que o diabo vai suscitar, se possível, todo o inferno para fazer você de uma forma ou outra abandonar a fé e voltar a estagnar-se. Afinal o que ele mais ama são os estagnados, aqueles que não se definem (espalhados dentro das religiões, dento das igrejas, inclusive da Universal).
Mesmo em meio a guerra e as tempestades o filho de Deus deve lutar com as armas espirituais da fé mantendo seus olhos fixos em Jesus, não se amedrontando com o furor do inferno.
Como Pedro diz, inspirado pelo Espírito Santo, só posso exultar, me alegrar e vigiar meus passos, atitudes e condutas mantendo-me firme Aquele que me chamou e que tem me guiado mesmo em meio ao deserto.
Louvado seja Deus pelas provações...