"E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro." João 20:1
Pedra tirada do sepulcro não por mãos humanas, não por um complô dos discípulos para forjar uma ressurreição, mas por ordem EXPRESSA do Céu (de DEUS). Após toda toda humilhação, deboche, escárnio e sofrimento (até golpes de cana na cabeça lhe foi desferido, veja em Mateus 27:29,30) Ele ressuscitou. Ressuscitou pois Sua Palavra é fiel, viva e verdadeira. Isso aconteceu para sinal claro e evidente ao mundo que Sua Palavra não mente, não engana, não é palavra de homem; para sinal de que todo aquele que NEle estiver poderá até entrar num túmulo, mas só fisicamente.
Ele não recebeu o dano da segunda morte e assim ocorrerá com todo aquele que coloca a vida sob Sua autoridade. Se nossa vida estiver depositada em Cristo, teremos livre acesso a árvore da vida (Apocalipse 2:7). Sim. O preciosíssimo Sangue derramado no Calvário nos dá confiança, plena e total garantia de que a pedra será removida para nós também.
Assim como a morte não teve poder sobre Jesus, ela não tem poder sobre aqueles que estão nEle. Paulo sabia bem disso. Por isso apesar das tribulações não tinha angústia, medo ou pânico sobre o que viria sobre si após fechar os olhos para este mundo.
Certa vez Paulo disse (zombando da morte): "Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?" (1 Coríntios 15:59).
Jesus deu Sua vida por nós. E mesmo que sejamos imperfeitos, que possamos colocar nossa vida diante Ele, por Ele e para Ele, longe da prática do pecado, apartados das ilusões deste mundo efêmero. Essa é a melhor e maior homenagem e consideração. Vida com Ele. Adoração em Espírito e em Verdade (João 4:23-24).
Como Maria no escuro da madrugada se deparou com aquele fato (o mais importante da história), nós no escuro da vida terrena estamos diante do oferecimento da luz da vida eterna.
A pergunta é: o que estamos fazendo com isso? Nos esvaziando, permitindo a autoridade e o preenchimento de Cristo dia após dia sobre nosso viver ou nos enchendo da podridão desta terrinha destinada e reservada ao fogo?