Benny Hinn |
O vídeo teve grande repercussão no meio cristão tendo respostas positivas do público.
“Somos atacados por pregar a prosperidade, embora ela esteja na Bíblia”, explicou, “mas acho que alguns de nós a levamos a um extremo, e não é o que a Palavra de Deus ensina”.
Sem citar nomes asseverou que não é o único pastor com ênfase na teologia da prosperidade. “Acho que sou tão culpado quanto os outros [pastores]. Às vezes você acaba indo um pouco além do que realmente precisava. É então que Deus nos traz de volta à normalidade e à realidade”, disse.
Ele revelou que quando jovem aprendeu a teologia da prosperidade e simplesmente passou a replicá-la em suas pregações sem nenhuma análise crítica. “Fui influenciado pelos pregadores que ensinavam isso naqueles tempos. Mas como estou mais experiente, fico pensando: ‘Espere aí, você sabe que isso não se encaixa totalmente com o que diz a Bíblia e com a realidade’. Então, o que é prosperidade? É não passar necessidade. Eu já disse isso antes”.
"Jesus dirigia um carro ou vivia em uma mansão? Não! E ele não passava necessidades. E os apóstolos? Ninguém passava necessidades. Mas hoje em dia, a ideia é ter abundância e casas que parecem palácios, carros e contas bancárias. O foco está errado. Muito errado.” desabafou.
O pastor deu o tom de que é errado pensar que a prosperidade é o foco de Deus para os cristãos. “Está na hora de viver biblicamente. Então tudo se resume a uma coisa só, se amamos ou não a Jesus. Se amamos a Jesus, tudo que fazemos é falar sobre ele. Se não amamos, então falamos sobre outras coisas”, resumiu.
Ao que parece a morte de Billy Graham, aos 99 anos, em 21/02/18, que alcançou uma proeminência e influencia infinitamente muito maior que qualquer pregador da teologia da prosperidade, sempre focando na Palavra e na Salvação e mantendo uma vida simples e longe de luxo e riqueza, está fazendo muitos adeptos desta teologia repensarem suas posturas.
Tomare que este pensamento afete a mente dos grandes líderes evangélicos no Brasil - todos eles influenciados pelo boom da teologia da prosperidade nos EUA levando, aqui, uma multidão à barganha com Deus e ao engano.